domingo, 2 de novembro de 2025
LEI DO RETORNO
No Natal de 1964, minha mãe estava hospitalizada após uma cirurgia invasiva. Lá estava eu, sentada no quarto do Hospital Samaritano, com os olhos adolescentes fixos na parafernália de tubos que haviam sido introduzidos nela, enquanto minha tia Nair, irmã de meu pai, ao lado da cama, assinava um cheque apoiando-o na própria bolsa, para que sua irmã Helena comprasse um peru para a ceia de Natal que se aproximava.
Imediatamente pensei no quanto minha mãe sofria e, ainda assim, precisava ouvir aquela discussão banal sobre o peso de um peru.
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