Neste amanhecer sem chuvas e por enquanto, sem a presença dos pássaros, o bendito silêncio reina e estimula a reflexão sobre a importância dos efeitos do perdão em relação a saúde física e emocional.
Utilizar a capacidade de libertar mágoas, ressentimentos e culpas de forma consciente é antes de tudo, um empreendimento que requer determinação, força e autocompaixão.
Fácil?
Mudanças de hábitos, principalmente os cognitivos, jamais se mostram fáceis, exigindo daquele que reconhece seus efeitos maléfico, muita perseverança e amor por si próprio.
Perdoar não significa esquecer e muito menos, justificar os comportamentos alheios e pessoais, mas sim, reconhecer a dor, encará-la e permitir-se seguir adiante, sem o peso emocional que aprisiona, adoece e faz sofrer.
O perdão transforma e estimula, abrindo espaço para um crescimento pessoal, onde caminhos para novas oportunidades e perspectivas na vida, surjam naturalmente.
Penso e recomendo, já que venho exercitando sistematicamente o perdão e seus benefícios, assim, como constatando que ele, foi se inserindo como uma peça chave nos meus hábitos comportamentais, fossem físicos ou emocionais, transformando as inadequações minhas e alheias em aprendizados, não permitindo egoisticamente que o meu bem-estar deixasse de ser a minha prioridade.
Todavia, sugiro que este perdão comece a ser exercitado através do aspecto mais difícil que é consigo, pois, trará à tona da consciência, todas as atitudes comportamentais que atraíram as situações e as pessoas que de uma forma ou de outra, trouxeram as decepções e as dores ao cotidiano.
Pessoalmente, fui percebendo que à cada perdão, minha mente e meus sentidos, foram retomando a bendita parceria por estarem livres e assim, foram se tornando ferramentas ativas na minha comunicação cognitiva, me fazendo enxergar e sentir os sinais e não os desconsiderar, evitando assim, as costumeiras “surpresas”.
Neste processo de amor próprio e consequente autoestima, não há lugares terceirizados em nenhum aspecto e muito menos, simbolismos de bondade pessoal em relação a si próprio ou a alguém, tão somente, o reconhecimento da inutilidade e do desgaste corrosivo de lembranças e sentimentos absolutamente danosos.
Fui percebendo que neste processo seletivo, tudo quanto, não me é afim, não deve se instalar em mim, como se fosse, um estupro continuado.
E aí, fui ficando mais inteligente, saudável, produtiva e bonita, assim como podem perceber, abusivamente pretenciosa, favorecendo com a minha serenidade de propósitos amorosos, a harmonia ao meu universo pessoal.
Perdoar aos outros e a nós mesmos é libertador e faz sorrir.
Regina Carvalho- 30.6.2025 Itaparica
👇Regininha ainda de pijama, desafia o friozinho e estimula os neurônios, neste amanhecer de final de junho. Que coisa, viu!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário